Um grupo de investigadores da Universidade do Minnesota (Estados Unidos da América) desenvolveu uma nova técnica de diagnóstico para a deteção de doenças neurodegenerativas em animais e humanos.
“Esta investigação concentra-se principalmente na doença emaciante crónica de cervídeos (CWD), mas o nosso objetivo é expandir a tecnologia para um amplo espetro de doenças neurodegenerativas, sendo o Alzheimer e o Parkinson os dois principais alvos”, afirmou, citado em comunicado, o coautor sénior do artigo, Sang-Hyun Oh.
“A nossa visão é desenvolver técnicas de diagnóstico ultrassensíveis e poderosas para uma variedade de doenças neurodegenerativas, para que possamos detetar biomarcadores precocemente, talvez dando mais tempo para a implantação de agentes terapêuticos que possam retardar a progressão da doença”, revelou ainda.
As doenças neurodegenerativas partilham uma característica comum: o acúmulo de proteínas misfolded no sistema nervoso central. O método desenvolvido, intitulado Nano-QuIC (Nanoparticle-enhanced Quaking-Induced Conversion), permite melhorar o desempenho de métodos avançados de deteção dessas proteínas, ao diminuir o tempo de deteção de 14 horas para quatro e aumentar a sensibilidade por um fator de dez.
O estudo foi publicado na revista científica Nano Letters.