O coronavírus equino (ECoV) é ainda uma incógnita para a comunidade médico-veterinária, desconhecendo-se a sua origem. Contudo, um grupo de investigadores da Universidade UC Davis, nos Estados Unidos da América, acredita ter feito alguns avanços que podem vir a ajudar a diagnosticar e a tratar a doença.
De acordo com os investigadores, que analisaram vários casos de pacientes equinos com a patologia, a maioria dos animais infetados com coronavírus equino apresenta habitualmente sinais como anorexia, letargia e temperatura retal muito elevada. Outros sinais, não tão frequentes, incluem sintomas como diarreia, cólicas e problemas neurológicos, como convulsões.
Os cientistas referem no entanto, que os médicos veterinários não devem assumir que os equinos assintomáticos não possuem a doença e que os que apresentam estes sintomas estão infetados com a patologia, uma vez que os testes PCR realizados durante a investigação revelaram que entre 10 a 20% dos equinos assintomáticos possuíam afinal a doença.
O coronavírus equino foi identificado pela primeira vez há 20 anos, contudo só muito recentemente é que foi reconhecido como um novo vírus em equinos adultos, existindo ainda poucos estudos que permitam entender como se comporta a patologia.