A Ÿnsect, empresa que produz proteína à base de insetos, obteve autorização por parte da AAFCO (Association of American Feed Control Officers) para utilizar proteínas extraídas da farinha de larvas, após eliminação de gordura, na alimentação para cães nos Estados Unidos da América (EUA).
Esta é a primeira vez que ingredientes à base da farinha de larvas foram aprovados para alimentos de animais de companhia.
“Estamos muito orgulhosos de ter obtido a primeira autorização para comercialização de ingredientes à base de farinha de larva na alimentação de animais de companhia nos EUA. É o reconhecimento de mais de 10 anos de estudo em benefício da saúde animal. Esta autorização abre portas para o grande mercado americano”, afirma Shankar Krishnamoorthy, CEO da Ÿnsect.
A autorização acontece após dois anos de avaliação por parte da AAFCO, organização responsável pela segurança dos alimentos para animais nos EUA. A aprovação foi concedida com base num dossier científico abrangente que incluiu um ensaio de 6 meses, em que foram introduzidos ingredientes derivados da farinha de larva na alimentação para cães. Os resultados demonstraram a segurança do produto e benefícios nutricionais.
Um estudo adicional encomendado pela Ÿnsect, com a professora Kelly Swanson, do Laboratório de Ciências Animais da Universidade de Illinois, provou que a qualidade proteica da alimentação à base de farinha de larvas era comparável a proteínas animais de alta qualidade, tradicionalmente usadas na fabricação de alimentos para animais de companhia, como carne bovina, suína e salmão.
A autorização abre portas à Ÿnsect e à sua marca de alimentação para animais de companhia, uma vez que os tutores estão cada vez mais conscientes dos benefícios nutricionais e ambientais destas alternativas.
A empresa afirma estar preparada para contribuir ativamente para a redução do impacto ambiental causado pela produção dos alimentos para animais de companhia e, por isso, a farinha das larvas são criadas a partir de subprodutos agrícolas em regiões produtoras de cereais, onde a sua pegada ambiental é inferior quando comparados com outros ingredientes tradicionalmente utilizados.
