A província italiana de Bolzano está a criar uma base de dados de ADN canino, recolhido através de uma amostra de sangue, de forma a acabar com as fezes dos cães nas ruas e passeios. O plano já tinha sido implementado pela cidade francesa de Béziers.
A plataforma ainda não está em funcionamento, mas a ideia é que, após a sua implementação, as autoridades depois consigam recolher e analisar os dejetos de forma a poderem emitir coimas entre os 50 e os 500 euros aos tutores.
A lei exigia que os cerca de 45 000 cães da província, localizada na região montanhosa de Trentino-Alto Adige, fossem submetidos a um teste de ADN num CAMV até o final de dezembro de 2023. Mas apenas cinco mil cumpriram, de acordo com relatos da imprensa italiana.
A partir de março, vai ser obrigatório registar o ADN dos cães na base de dados. O custo mínimo é de 65 euros. Quem recusar, poderá pagar uma multa entre os 292 e os 1048 euros.
A medida ainda não tem data para entrar em vigor, mas não se aplica aos cães de turistas e de não residentes. O banco de dados também será usado para identificar cães mortos em acidentes de trânsito ou que atacaram outros animais ou pessoas.