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Animais de Companhia

80% dos tutores querem tornar Portugal mais pet-friendly

80% dos tutores querem tornar Portugal mais pet-friendly iStock

Mais de 80% dos tutores de animais de companhia mostraram-se disponíveis para colaborar com a autarquia local no sentido de melhorar a zona onde residem e torná-la mais pet-friendly.

É a conclusão do estudo “A better world for pets: os animais de estimação em Portugal”, da responsabilidade da Mars, que apresenta um retrato sobre os tutores de animais de companhia em Portugal e a sua perspetiva e análise sobre o quão pet-friendly são as cidades portuguesas.

 

De acordo com o estudo, as cidades portuguesas receberam uma nota de 7,13 em 10, ou seja, um Bom, na sua adaptação a animais de companhia, mas quase metade (48%) dos tutores afirmaram não conhecer nem frequentar locais pet-friendly com os seus animais.

Uma em cada três pessoas afirmou já terem sido impedidas de entrar em locais de negócio, comércio ou serviços por estarem acompanhadas pelo seu animal de companhia.

 

Segundo a marca, esta investigação pretendeu dar destaque a possíveis iniciativas de colaboração e projetos que possam cria “um mundo melhor para os animais de companhia”, para os seus tutores e para todos os que os rodeiam.

A análise dá ainda conta de que o cão é o animal de companhia mais popular em Portugal, com 63% dos inquiridos a afirmarem ter um cão em casa. Logo de seguida surgem os gatos (58%) e, a uma grande distância, as aves e os peixes, com apenas 13% e 9%, respetivamente.

 

O relatório revelou também que estes animais chegaram aos atuais tutores, sobretudo, através de um amigo ou conhecido, 48% no caso dos cães e 47% no dos gatos, sendo que cerca de 20% os adotaram por meio de associações de defesa de animais. No caso dos cães, importa ainda acrescentar que 21% foram adotados através de criadores e, no dos gatos, que 20% foram recolhidos na rua.

Quase metade dos tutores de cães garantiram que passam diariamente entre 30 minutos a uma hora a brincar ou a passeá-los, e 36% fá-lo durante mais tempo. Já os tutores de gatos afirmaram passar apenas quatro horas por semana a interagir com o seu animal, “um número bastante mais baixo”, salienta a análise.

 

Os tutores portugueses consideraram que uma cidade é pet-friendly quando existem suficientes parques e zonas verdes (73%), e quando as autarquias adotam e implementam políticas pet-friendly (64%).

Segundo o relatório, no que respeita à vivência diária das cidades portugueses na companhia de animais, aquilo de que os tutores mais sentem falta nos locais onde residem é, por ordem de importância: estabelecimentos de restauração que aceitem a entrada de animais de estimação (45%), mais parques e zonas verdes (34%), e 32% indicam que gostariam de ter mais locais onde pudessem deixar os seus animais enquanto estão a trabalhar. Além disso, nove em cada 10 tutores nunca levaram os seus animais consigo em transportes públicos.

Quase metade (48%) dos tutores afirmaram não conhecer nem frequentar locais pet-friendly com os seus animais de companhia, uma estatística que indica que uma percentagem muito considerável dos portugueses não realiza atividades de lazer fora de casa na companhia dos seus animais. Ainda assim, 30% afirmaram conhecer centros comerciais que permitem a entrada de animais e 28% conhecem estabelecimentos de restauração.

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