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Conheça as novas diretrizes para monitorização de anestesia e sedação em animais de companhia

Conheça as novas diretrizes para monitorização de anestesia e sedação em animais de companhia iStock

O Colégio Americano de Anestesia e Analgesia Veterinária (ACVAA), em colaboração com a Sociedade Norte-Americana de Anestesia Veterinária e a Academia de Técnicos Veterinários em Anestesia e Analgesia, lançaram recentemente diretrizes atualizadas para a monitorização de anestesia e sedação em animais de companhia.

Esta revisão baseia-se nas diretrizes previamente estabelecidas em 2009, incorporando avanços e novas práticas na área.​ As novas linhas de orientação oferecem recomendações detalhadas sobre a monitorização de funções vitais em cães e gatos durante procedimentos anestésicos e de sedação. Entre os principais pontos abordados estão:

 

Circulação sanguínea: Garantir um fluxo sanguíneo adequado e perfusão eficiente dos órgãos;

Oxigenação: Avaliação da capacidade do paciente em absorver e distribuir oxigénio de forma eficaz;

 

Ventilação: Monitorização do processo de troca gasosa, essencial para a manutenção da respiração adequada;

Temperatura corporal: Manutenção da homeostase térmica durante os procedimentos.​

 

Bloqueio neuromuscular: Avaliação, quando aplicável, especialmente em procedimentos que requerem relaxamento muscular;

Profundidade anestésica: Garantia de níveis apropriados de inconsciência e analgesia.​

 

Uma novidade destacada nestas diretrizes é a inclusão de recomendações específicas para a monitorização durante a sedação, reconhecendo que mesmo procedimentos menos invasivos exigem atenção cuidadosa. Além disso, o documento enfatiza a importância do papel da equipa veterinária responsável pelo animal, oferecendo orientações sobre interações e respostas adequadas às necessidades do paciente.

É também introduzido o uso de auxílios cognitivos, como listas de verificação e protocolos uniformizados, visando minimizar erros e otimizar a segurança dos animais.

O ACVAA ressalva ainda que estas diretrizes utilizam “critérios objetivos e baseados em evidências, sempre que possível”, incorporando descobertas de investigações científicas e dados clínicos robustos. Contudo, a instituição também reconhece que a anestesia veterinária é um “campo dinâmico”, e algumas recomendações resultam do consenso de especialistas e da vasta experiência clínica acumulada por profissionais.

Em suma, o documento apresenta-se como um “guia essencial para a monitorização de pequenos animais durante sedação e anestesia”, que se pode adaptar às circunstâncias específicas de cada paciente e às particularidades de cada prática veterinária.​

 

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