Os médicos veterinários estão a alertar para a importância da colocação de máscaras de proteção no lixo adequado, reiterando que a separação incorreta de resíduos não é prejudicial apenas para o ambiente, mas também representa perigo para os animais.
Um artigo do diário Folha de S.Paulo, que conta a história do cão escocês Kobe, é um exemplo deste perigo. O cão engoliu uma máscara durante um passeio e acabou no hospital veterinário.
O tutor do animal procurou de imediato atendimento médico-veterinário de emergência, com receio que se verificassem danos no trato gastrointestinal de Kobe.
Segundo o Small Animal Hospital da Universidade de Glasgow, no Reino Unido, o raio-X comprovou que a proteção tinha um fio nasal que poderia elevar o risco de complicações.
A equipa de médicos veterinários avaliou o caso e considerou que, apesar do risco, o objeto era pequeno e, por isso, optou por induzir o vômito para que Kobe conseguisse expelir a máscara.
“Podemos ver pela expressão triste de Kobe que esta não foi uma experiência divertida, mas, felizmente, não houve danos graves no caso dele”, escreveu a unidade hospitalar nas redes sociais.
Perante esta história, os médicos veterinários salientaram a necessidade de evitar deixar objetos que possam ser ingeridos ao alcance dos animais e prestar especial atenção nos passeios, destacando ainda a necessidade de colocar os resíduos em locais próprios para o efeito.