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Sites e Redes Sociais: Os passos corretos na web

Sites e Redes Sociais: Os passos corretos na web

Hoje em dia ter um site e estar presente nas redes sociais é uma obrigatoriedade para a grande maioria das empresas. Porém, o simples facto de “existir” na Web não representa uma mais-valia: a incapacidade de comunicar, a má opção dos conteúdos ou imagens mal escolhidas podem, igualmente, afastar clientes.

“Um dos erros mais comuns que as marcas e/ou empresas cometem na Internet passa por comunicarem o que lhes interessa e não o que é relevante para o consumidor”. A frase é de Paulo Morais, especialista em redes sociais e community manager da mm+a branding e Follow Reference. Declaração ilustrativa de que nem sempre existe uma utilização eficaz das plataformas digitais: sites e redes sociais. Paulo Morais, direto, continua: “Muitas empresas não têm sucesso no mundo digital porque nunca o encararam de forma séria e profissional. Para melhorar este processo torna-se fundamental garantir que existe uma estratégia a suportar toda a operacionalização”, esclarece.

O universo da veterinária não é diferente e rege-se pelas mesmas diretrizes. A presença na web faz-se através das redes sociais, com destaque para o Facebook, e dos “sites oficiais” das clínicas e hospitais veterinários. Veículos de informação que mostram – ou devem mostrar – o essencial aos seus clientes. “A atualização das nossas plataformas é feita através de uma equipa interna. A presença neste mundo é essencial. Dá-nos relevância na Web e permite-nos um maior contacto com o cliente, potencia visitas e esclarecimentos. É uma forma de atendimento”, refere Mário Araújo, gestor no Hospital dos Animais.

 

Rafael Lourenço, do Centro de Cirurgia Veterinária de Loures, adverte igualmente para a importância de um site atualizado e sem informação insignificante. “Uma das grandes mais-valias da nossa página é a oportunidade de podermos mostrar o nosso trabalho na área de especialidade. Um espaço desatualizado dá uma imagem de imobilismo e inatividade”, crítica, revelando que os conteúdos são trabalhados pelos profissionais do Centro de Cirurgia.

Um site obsoleto transmite desleixo e desinteresse, apesar de, com as redes sociais, aquele tenha um papel menos dinâmico. Preocupamo-nos com a sua gestão, mas estamos mais focados nas redes sociais”, começa por dizer Maria João Fonseca, diretora clínica do Hospital do Gato. Segundo a responsável, na organização do site a ajuda externa é preciosa. “A alteração dos conteúdos e do layout implica um trabalho para o qual não somos autónomos, pelo que recorremos a ajuda externa, ao contrário do que acontece nas redes sociais, onde todos os colaboradores do hospital ajudam na manutenção”, completa.

 

“Esclarecer e não confundir”

Para os profissionais de medicina veterinária, a presença na Internet requer uma linguagem que aproxime os clientes das clínicas. Só assim as plataformas digitais conseguirão ser eficientes, comungam. “Informações suscetíveis de criarem confusão na mente dos donos dos animais são negativas. Há temas neste ramo que são complexos e outros bastante subjetivos e, por isso, merecem uma explicação cara-a-cara, para que possamos adaptar a nossa linguagem à do cliente”, explica Rafael Lourenço. Maria João Fonseca, do Hospital do Gato, mantém o mesmo registo. “Ter um site é diferenciador e uma excelente ferramenta de divulgação de serviços. Não me agrada ver um espaço oco. Devemos explicar os serviços e mais-valias, mas também contribuir com conhecimento”.

 

Caminhos, atalhos e estratégias

Informação a mais e conteúdo invasivo para com o cliente são, de acordo com Paulo Morais, “erros frequentes entre quem gere um site ou rede social”. Para o community manager “deve-se evitar ao máximo a invasão de privacidade dos utilizadores”, acrescentando logo de seguida que “é importante a adoção de uma comunicação bem segmentada. É crucial que se evite divulgar conteúdo que possa atrair tráfego não qualificado. Quantidade não é sinónimo de qualidade”, avisa. Ainda segundo o profissional da Follow References, a presença digital apenas terá sucesso se se definir um caminho rigoroso. “Deveremos conseguir responder às seguintes questões: onde estamos e que recursos temos? Para onde queremos ir? Como vamos lá chegar? Como vamos medir que chegamos onde pretendíamos?”, finaliza.

 

 

12 erros a evitar!

1 – Conteúdo Irrelevante: Não coloque informação desinteressante para os seus clientes. Evite encher as suas plataformas web com muito texto e/ou fotos.

2 – Flash Intro: É um caminho moroso para quem quer entrar rapidamente no site e consultar informação. Estes sites demoram imenso tempo a carregar.

3 – Carrossel de fotografias: Uma opção que dificulta a entrada na página. Obrigar o cliente/utilizador a “atravessar” um vasto mar de imagens poderá deixá-lo aborrecido e sem vontade de conhecer o resto do site.

4 – Imagens egocêntricas: Retira importância ao verdadeiro conteúdo do site, direcionando o foco para quem não o deve ter.

5 – Banco de Imagens: Corre o risco de encontrar a mesma fotografia num site concorrente e, igualmente negativo, despersonaliza a empresa. Autenticidade e proximidade são valores essenciais para o consumidor do século XXI.

6 – Gifs Animados (bandeiras e chamas): Ainda se recorda destes elementos de uso frequente em sites de início do século? Caso a resposta seja afirmativa, saberá, com toda a convicção, que não os deverá incluir na sua página profissional.

7 – Vídeos automáticos: A maioria dos clientes não aprecia sites que iniciem vídeos de forma automática. É invasivo e aborrecido e pode levar ao abandono da página.

8 – Pop-Ups: O cliente irá irritar-se se não conseguir ler os conteúdos que constam no seu site, caso seja constantemente interrompido e invadido na sua privacidade por informação que lhe é completamente irrelevante.

9 – Plataforma desatualizada: Nada retirará mais confiança e credibilidade ao seu cliente do que este visitar a sua página na Internet e deparar-se com uma plataforma desatualizada e obsoleta. A imagem de modernidade fica, desde logo, comprometida.

10 – Barra lateral: Em alguns sites é fundamental. No entanto, para uma clínica ou hospital veterinário, a barra lateral é dispensável. Em dispositivos móveis, como um smartphone, são um obstáculo ainda maior. Concentre a informação essencial onde a utilização de barras laterais não seja necessária.

11 – Páginas recarregadas: Quantas vezes, em plena leitura de um artigo ou informação, somos abruptamente interrompidos pelo recarregamento da página Web? Já existem plataformas que evitam esse tipo de constrangimento: AJAX ou o Javascript/XMLHttpRequest são opções credíveis.

12 – Versões Mobile: Vivemos na era tecnológica e fazer parte dela só transmite uma ideia de credibilidade junto dos clientes. Gastar um pouco mais de tempo e dinheiro, e desenvolver uma aplicação móvel adaptada a todos os dispositivos móveis é a opção mais correta.

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