De acordo com a equipa responsável pela investigação, coordenada por Zhiqiang Feng, estes benefícios são independentes da distância percorrida durante os passeios feitos com os cães, estando acima de tudo relacionados com o facto de os passeios ajudarem a combater o sedentarismo.
“Ter um cão em casa faz com que o nível de atividade física de cada um seja aproximadamente equivalente ao de uma pessoa dez anos mais jovem”, revela o cientista responsável pelo estudo.
Para chegar a estas conclusões, os investigadores analisaram 547 idosos com uma idade média de 79 anos residentes na Escócia e que viviam a uma distância de 100 quilómetros uns dos outros.
Ao longo de sete dias, os idosos utilizaram um dispositivo que media os seus movimentos. Entre os participantes, apenas 9% (cerca de 50 pessoas) tinham cão e todos eles apresentaram, após o estudo, maiores níveis de atividade física e menores sinais de ansiedade e depressão.
As conclusões “mostram que ter um cão está associado com um nível superior de atividade física em pessoas com mais de 65 anos. Em média, os donos mais velhos eram 12% mais ativos que os restantes participantes da mesma idade que não tinham um animal”, refere o estudo.
A juntar-se aos benefícios físicos estão as vantagens trazidas pelos cães para a saúde mental, já que “em média, os indivíduos com cães tendem a apresentar níveis inferiores de depressão”, aponta Zhiqiang Feng.