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Rinossinutite afecta 1,4 milhões de portugueses

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De acordo com um estudo da Sociedade Portuguesa de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (SPORL), a patologia que combina rinite e sinusite afecta 1,4 milhões de portugueses, sendo que um quinto destes (250 mil) admite já ter faltado ao trabalho ou à escola devido aos sintomas.

Ezequiel Barros, coordenador do estudo, esclareceu que o absentismo «foi referido por quase 20% dos doentes», que as faltas ao trabalho duraram entre seis e 14 dias e que ausência à escola foi entre os 7 e os 13 dias.
O estudo revela que as mulheres são mais afectadas por este problema do que os homens e o Alentejo é uma das regiões em que a percentagem de doentes (22%) é bastante superior à média nacional. O responsável não encontra explicação para estas diferenças mas avançou que estes aspectos serão tidos em conta nas próximas duas etapas deste estudo.
Para se diagnosticar a doença, esclareceu o médico, «uma pessoa tem de ter pelo menos dois destes sintomas: obstrução nasal, rinorreia (corrimento nasal), pruridos, espirros, dor facial, incremento da congestão nasal e perda do olfacto». A patologia é mais comum entre os 60 e os 65 anos e geralmente é crónica, ou seja, os seus sintomas duram mais de 12 semanas. Os casos agudos são mais difíceis de diagnosticar, mas são curáveis «ao contrário das alergias», afirmou Ezequiel Barros.
O coordenador alertou ainda para o facto de que «os medicamentos (anti-histamínicos, anti-inflamatórios e em alguns casos antibióticos) ajudam mas os doentes não podem deixar de os tomar logo que fazem efeito», acrescentando ainda que, segundo o estudo, a maior parte dos doentes (70%) já tinha consultado um médico relativamente a estes sintomas, «o que significa que as pessoas têm mais cuidados e preocupação em se tratar».  

 

 
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