Um grupo de investigadores dos Estados Unidos da América levou a cabo um estudo que analisou 495 casos clínicos de degeneração aguda da retina em cães com o objetivo de determinar que influência tem a raça do animal, idade, género e peso na predisposição para a doença.
A equipa partiu da premissa de que as raças pequenas são as mais propensas para sofrer de degeneração da retina e conseguiu identificar algumas onde a doença ocular surge com mais frequência.
De acordo com os cientistas, durante a investigação a patologia foi diagnosticada com recurso a um electrorretinograma, que analisou os 495 cães de 60 raças distintas, com predominância de cães mestiços (21,8%), da raça Teckel (13,7 %), Pug (8,9 %), Schnauzer miniatura (7,9 %), Maltés (4,6 %), Cocker Spaniel (4,4 %), Bichón Frisé (3,6 %), Beagle (3,2 %), Spaniel Bretón (3,0 %) e Pomerania (2,0 %).
A idade média dos cães analisados era de nove anos, 217 dos quais eram fêmeas e 176 machos. As conclusões, por sua vez, mostram que os cães de meia-idade e seniores e de raças pequenas são os que aparentam ser os que mais sofrem de degeneração aguda de retina. O género do animal, por sua vez, parece não ter influência na predisposição para a doença.
