É já daqui a quatro meses que entra em vigor a nova lei que proíbe a eutanásia em canis municipais para controlo de animais errantes. Mas de acordo com uma notícia do Público, os municípios “não estão preparados para parar”, havendo neste momento 31 concelhos do país que nem canis têm. Já Fernando Bernardo, Diretor-Geral de Alimentação e Veterinária, admite a possibilidade de esta medida vir a ser adiada.
Segundo o jornal diário, em 2017, os canis municipais abateram cerca de 12 mil cães e gatos, apesar de o Governo ter anunciado há dois anos a intenção de proibir a eutanásia de animais nos centros de recolha de animais.
Marisa Quaresma dos Reis, provedora dos animais de Lisboa, explica defende que “existem alternativas mais humanas do que continuarmos a abater”. Como exemplo, conta que em Istambul são os habitantes da cidade que tratam dos animais que vivem na rua. “São vacinados e tratados e existem disponibilizadores automáticos de comida que funcionam com moedas”, refere.
De acordo com o jornal i, Fernando Bernardo, Diretor-Geral de Alimentação e Veterinária, já admitiu entretanto, durante um debate promovido pelo PAN, a possibilidade de a proibição de abate nos canis municipais vir a ser adiada, uma vez que alguns dos centros de recolha de animais ainda não possuem condições para aplicar a medida, sendo necessárias obras.