Ken Buessler, do Instituto Oceanográfico de Woods Hole, publicou um artigo na revista Science que estima que 40% dos peixes são impróprios para consumo, segundo as normas japonesas. O investigador analisou cerca de 9000 amostras de peixes, moluscos e plantas marinhas recolhidos no mar na província de Fukushima. A conclusão desta investigação mostra que a contaminação dos peixes varia conforme as espécies, e as que estão mais no fundo do mar têm maiores níveis de radioatividade.
Segundo Ken Buessler, o facto de a contaminação não baixar “sugere que continua a haver libertação de material radioativo para a água do mar, da própria central de Fukushima ou de sedimentos contaminados no leito do oceano”.