Segundo o jornal Público a autarquia explicou em comunicado que os animais foram abatidos a 15 de outubro, “data em que segundo a Câmara, quando o funcionário se dirigiu ao canil municipal para proceder à limpeza e alimentação dos cães, se deparou com os animais prostrados, com diarreias de sangue e com vómitos frequentes”.
O comunicado ainda sublinha que “os cães foram levados para a enfermaria, onde lhes foi diagnosticado a parvovirose, uma doença altamente contagiosa e que degrada, de forma violenta, a vida dos animais infetados, além de impossibilitar a colocação de outros animais no canil”, e devido ao estado da doença, pelo que foi necessário proceder à eutanásia.
A justificação surge depois do caso se ter tornado público nas redes sociais, com acusações de “massacre”, e da CM Óbidos ter encerrado o canil por falta de funcionário. Esta situação deu origem a uma petição que ultrapassou as 3800 assinaturas, em que exigem a “punição dos responsáveis” pelo abate dos cães”.