A Universidade Agrícola do Sul da China, que anunciou que o pangolim teria sido o intermediário da propagação do Covid-19, indicou que houve um erro nos testes. Supostamente, os mamíferos teriam sido contaminados por morcegos e transmitido o vírus aos humanos, mas a Universidade voltou agora atrás na sua afirmação.
A notícia foi avançada pelo La Vanguardia, que noticiou que os técnicos da universidade realizaram uma nova análise genética, publicada a 20 de fevereiro pelo arquivo científico bioRvix. O teste revelou que um vírus encontrado num pangolim, semelhante ao Covid-19, tinha um genoma 90% equivalente ao do novo coronavírus. Porém, os resultados indicam que a equivalência não é suficiente para se poder afirmar que o pangolim está na origem do coronavírus.
De acordo com a publicação catalã, como os morcegos são reservatórios naturais de coronavírus, os cientistas acreditam que têm de estar na origem do Covid-19, mas salientam que pode ter havido um intermediário no processo de transmissão aos humanos.
Os especialistas acreditam que a transmissão teve origem num dos animais mais consumidos e comercializados em Wuhan, na China, onde começou a epidemia.