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100 mil patos vão ajudar a combater praga de gafanhotos

100 mil patos vão ajudar a combater praga de gafanhotos

Para ajudar a combater a praga de gafanhotos que colocou o Paquistão em estado de emergência nacional, a China vai enviar 100 mil patos para Sindh, Balochistan e Punjab, as áreas mais afetadas por estes insetos que estão a ameaçar a segurança alimentar da região.

De acordo com uma publicação da China Global Television Network (CGTN) no Twitter, cerca de 400 mil milhões de gafanhotos estão a aproximar-se da fronteira chinesa, motivo pelo qual estão a reunir 100 mil patos para dar resposta a esta praga.

 

“Um único pato pode consegue comer mais de 200 gafanhotos por dia”, afirmou Lu Lizhi, investigador sénior da Academia de Ciências Agrícolas da China, à agência noticiosa Bloomberg, destacando que “os patos são poderosas armas biológicas” e que podem ser mais eficazes do que pesticidas.

Há 20 anos, 700 mil patos e galinhas foram enviados para Xinjiang por forma a controlar os gafanhotos que estavam a prejudicar a produção agrícola. Agora, os patos terão de viajar quase cinco mil quilómetros, desde província de Zhejiang, na China, até ao Paquistão.

 

As pragas de gafanhotos não são um problema exclusivo do Paquistão. A África Oriental está a atravessar uma grave praga de gafanhotos-do-deserto, que poderá ter consequências devastadoras para a agricultura e população. A República Democrática do Congo foi o mais recente país africano a ser invadido por uma praga. Desde 1944 que não se verificavam casos de pragas deste inseto no país, altura em que a sua propagação levou a uma crise de fome.

Para combater este problema na África Oriental, Bruxelas anunciou a contribuição de 10 milhões de euros. A Comissão Europeia tinha já mobilizado um milhão de euros de fundos humanitários.

 
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