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Mutações nos vírus da gripe aviária aumentam potencial infecção em humanos

Mutações nos vírus da gripe aviária aumentam potencial infecção em humanos

Os Centers for Disease Control and Prevention (CDC) norte-americanos divulgaram, recentemente, os resultados de um estudo que conclui que algumas estirpes do vírus A H7 da Influenza aviária adquirem propriedades que aumentam a potencial infecção em humanos, bem como a rápida transmissão entre estes, noticiou o “Science Daily”.

«Sabemos o que os vírus da Influenza estão constantemente a modificar-se e é por isso que é tão importante observá-los com atenção. Neste estudo, descobrimos que alguns vírus A H7 da Influenza aviária, identificados recentemente, possuem algumas propriedades que podem aumentar a probabilidade de infecção em e entre humanos», avançou a autora principal do estudo, Jessica Belser, o qual foi publicado no “Proceedings of the National Academy of Sciences”.
Este estudo analisou três estirpes H7N2 e duas H7N3 na América do Norte e concluiu que estas estão parcialmente adaptadas a reconhecer receptores de glicose, preferidos pelos vírus da Influeza humanos, encontrados no tracto superior respiratório.
As autoridades de saúde também têm vindo a monitorizar o vírus da Influenza aviária H5N1 que começou a propagar-se entre pássaros e aves domésticas na Ásia, em 2003, e que se transmitiu a outros pássaros nos países da Europa, Oriente e África.

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