Cameron viajou a bordo de um submersível com oito metros de comprimento, descendo 11 quilómetros para recolher dados científicos e espécimes e captar imagens do fundo do mar, numa viagem que demorou 2h36, avança o jornal Público. “Chegar ao fundo nunca soube tão bem. Mal posso esperar para partilhar convosco aquilo que estou a ver”, referiu através de uma mensagem no Twitter.
Cameron manobrou o submersível por regiões inexploradas para captar imagens para um documentário que terá como principal objetivo promover a exploração e a descoberta científica dos oceanos. “Existe valor científico nas imagens captadas na Fossa das Marianas”, contou Cameron à National Geographic pouco antes do mergulho. “Será algo totalmente diferente daquilo que já alguma vez vimos, a bordo de outros submarinos ou veículos operados remotamente”, comentou Doug Bartlett, biólogo marinho no Instituto Scripps de Oceanografia em San Diego, na Califórnia.
A revista National Geographic vai publicar os resultados desta expedição, depois de analisadas as amostras e os espécimes recolhidos.