No âmbito do Dia Mundial da Nutrição, que se assinala hoje, a marca de petcare Royal Canin deixa cinco dicas que podem ajudar os tutores a escolher a solução nutricional mais adequada para os seus cães e gatos.
- A idade conta na hora de escolher a alimentação – Para escolher o alimento que vai dar ao seu gato ou cão deve ter em consideração as suas características e necessidades. Desde o nascimento até à idade adulta, e depois, na idade sénior, o cão e o gato passam por várias fases de desenvolvimento diferentes e para cada uma delas é necessária uma alimentação adaptada a cada necessidade específica do crescimento animal de estimação. É, portanto, essencial escolher o alimento de acordo com a idade do cão ou do gato. Para além disso, é preciso ter em consideração a sua raça, o estilo de vida que leva (se é mais sedentário ou mais ativo), se é ou não esterilizado e se tem alguma sensibilidade ou até problemas de saúde. O seu médico veterinário assistente poderá ajudá-lo a fazer esta escolha.
- Alimentação com peso e medida – Pela saúde do seu animal de estimação, respeite as quantidades recomendadas de alimento. Para saber a quantidade de alimento que deve dar ao seu cão ou gato deve perguntar ao médico veterinário ou seguir as indicações da tabela de racionamento das embalagens, adaptando-as em caso de redução ou aumento do peso do animal. Esta quantidade total deve ser respeitada, dividida entre alimento seco e alimento húmido, caso o animal faça uma alimentação mista, e tendo em conta o número de refeições que o animal faz.
- Cães e gatos comem de forma diferente – Os gatos tendem a fazer refeições muito pequenas, mas várias por dia, entre 12 e 20 ao longo de todo o dia. Por isso, recomenda-se que deixe a quantidade de alimento seco à sua disposição, para que possa ir comendo quando quer, mesmo durante a noite. No que toca ao alimento húmido, é importante que este não fique mais de uma hora na taça, para evitar que se deteriore. Já os cães precisam de rotinas para controlar as ânsias de comer que têm desde cachorrinhos. Deve, portanto, alimentá-los três vezes por dia, pelo menos até aos seis meses de idade, e depois duas vezes por dia, respeitando sempre os mesmos horários e a dose total diária recomendada de alimento, evitando que a alimentação ocorra nos mesmos espaços e horários que a família usa e segue para comer (para evitar os momentos de “pedir comida à mesa” que muitas vezes se proporcionam nestas ocasiões).
- A comida “humana” pode ser perigosa e deve ser evitada – Os animais de estimação devem comer um alimento próprio para a sua espécie, pelo que deve evitar-se dar-lhes alimentos tipicamente consumidos pelos humanos, até porque alguns podem ser muito prejudiciais para a saúde de cães e gatos. Alimentos como alho, cebola, chocolate, uvas, ossos, alimentos com muita gordura ou restos de comida para consumo humano (geralmente muito condimentada), podem prejudicar a saúde e o bem-estar de cães e gatos, pelo que nunca lhes devem ser dados.
- As brincadeiras são essenciais para manter o equilíbrio nutricional – Os passeios e brincadeiras são essenciais para que os animais de estimação tenham uma vida ativa e consigam queimar as calorias que ingerem, para além de serem ótimas formas de criar laços entre o cão ou o gato e o respetivo tutor.