A doença tem atualmente uma incidência de cerca de dois milhões de casos em todo o mundo. Espanha, tal como Portugal, é um país considerado “endémico, mas tradicionalmente só aparecem algumas dezenas de casos por ano”. No entanto, segundo os últimos dados publicados pelo Grupo de Doenças Infecciosas da Sociedade Madrilena da Família e da Comunidade (Somamfyc), Madrid enfrenta agora um surto desta doença em seres humanos, com especial enfoque na área de Fuenlabrada, município a sul da capital espanhola.
Já foram distribuídos 14 mil folhetos informativos junto dos centros veterinários, com vista a que possam seguir as melhores práticas na defesa da saúde dos animais. Apesar da doença não se transmitir dos cães para os humanos, recomenda-se a vacinação dos animais para garantir uma proteção eficaz, já que esta é a única forma de assegurar que o sistema imunitário do cão estará preparado para resistir à doença. O programa de vacinação, disponibilizado pela Virbac, inclui três injeções administradas com três semanas de intervalo e confere ao cão “uma proteção interna duradoura contra a doença”. Depois será necessária apenas uma “revacinação anual” para manter os níveis de resistência imunitária do cão.