A mesa-redonda, moderada pela editora da revista Veterinária Atual, Sónia Ramalho, contou com a presença de Orbílio Martinho do Rosário, da Sociedade Agrícola Vale da Lama, Pedro Minderico, da Herdade do Outeiro e Victor Menino, representante da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores (FPAS).
De acordo com Pedro Minderico, “em 1997 a Herdade do Outeiro apostou no Biogás e como somos produtores das nossas rações, o consumo energético é bastante importante. É uma solução interessante, mas não é a galinha dos ovos de ouro. O investimento pode ser rentabilizado ao fim de dez anos”.
Por sua vez, Orbílio Martinho do Rosário indicou que a Sociedade Agrícola Vale da Lama vai apostar no biogás. “Estamos a fazer um estudo para avançar com o biogás e com a biomassa. É a terceira vez que estamos a estudar esta hipótese”, com a diferença que desta vez vai contar com a ajuda de um investidor estrangeiro que mostrou interesse em apostar nesta área. “Agora abriu-se uma janela de oportunidade”, referiu.
Já Victor Menino, da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, mostrou-se pessimista em relação a esta solução: “sem pretender ser um negativista, conheço instalações de biogás em suinicultura há pelo menos 30 anos e, infelizmente na sua grande maioria, estão desactivadas. Na empresa que administro já recuámos – o biogás ainda não está suficientemente desenvolvido para dar rentabilidade”.