O conselho directivo da OE emitiu um conjunto de orientações relativas à administração de vacinas e injectáveis nas farmácias, não integradas no Plano Nacional de Vacinação.
«A administração de vacinas ou outras intervenções que impliquem administração de injectáveis nas farmácias devem ser realizadas por enfermeiros», lê-se no parecer emitido pelo Conselho de Enfermagem.
Além disso, «a prática destas intervenções por outros que não enfermeiros serão consideradas invasão na área de actividades praticadas pelos enfermeiros, incorrendo nas implicações previstas no estatuto da OE e no demais regime jurídico».
Por último, a OE estabelece que «os enfermeiros não devem realizar acções de formação que permitam transferir para outros profissionais as competências da sua actividade profissional, devendo por isso recusar a participação em todas as acções que viabilizem as práticas anteriormente citadas».
A Ordem já deu conhecimento da tomada de posição e do parecer que a suporta ao Ministério da Saúde, solicitando a sua intervenção em relação a este assunto, e à Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos (OF), a quem voltou a solicitar a marcação de uma reunião urgente.
Da mesma forma, a Associação Nacional das Farmácias (ANF) e o Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, as entidades que, até ao momento, se sabe serem promotoras da formação que será ministrada aos farmacêuticos, já foram informadas sobre estes dois documentos.
Enfermeiros manifestam-se contra a administração de vacinas por farmacêuticos
O conselho directivo da Ordem dos Enfermeiros (OE) manifestou-se contra a administração de vacinas e injectáveis nas farmácias, medida que entra em vigor a partir do dia 1 de Outubro.