Aliás, a este propósito, o responsável brincou que será o Diretor-Geral da DGV que durante menos tempo ocupou o cargo; já que passará, depois, a ser diretor da DGAV. Em declarações à VETERINÁRIA ATUAL, Nuno Brito referiu: “tenho a honra de ser o novo Diretor-Geral de Veterinária, apesar de ser o último e por pouco tempo, dado que a DGV irá dar lugar à DGAV dentro de pouco tempo, cerca de um mês”.
A lei orgânica deste novo organismo foi aprovada em Conselho de Ministros, a 3 de novembro. De acordo com o comunicado do Conselho, a orgânica da DGAV “visa a consecução de uma melhoria substancial da proteção da saúde pública e da defesa dos direitos dos consumidores através da revalorização das atribuições no domínio da segurança alimentar, da sanidade animal e vegetal e produção alimentar”.
Nuno Brito explicou que “as competências da nova DGAV compreenderão as competências da DGV, a que se acresce as da Alimentação (Normalização e Certificação) provindas do GPP (Gabinete Políticas e Planeamento), da produção e sanidade vegetal, recursos genéticos e fitossanidade (provindas da DGADRE) e outras ligadas à fitossanidade florestal (provindas da ANF). Terá uma estrutura muito idêntica à Direção-Geral comunitária, a DGSanco”.
Durante o evento ‘Conversas com Veterinários… do Passado’, onde vários médicos veterinários já reformados partilharam as suas histórias e os seus conhecimentos, o Diretor-Geral salientou ainda que “ninguém pode tratar bem o futuro se não tiver conhecimento da experiência do passado”. E numa altura em que a situação na área da medicina veterinária “está extremamente difícil, ou seja, os jovens não encontram as facilidades do passado”, a solução, segundo o responsável, passa pela aposta no conhecimento.