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Investigação

Detetado em Espanha ADN do parasita Leishmania tarentolae

cientista no laboratório

Um grupo de investigadores detetou pela primeira vez, graças a uma técnica de biologia molecular, o ADN do parasita Leishmania tarentolae num mosquito Sergentomyia minuta. De acordo com os autores da descoberta, a identificação de potenciais vetores de Leishmaniose “é um passo essencial nos estudos de transmissão de doenças transmitidas por artrópodes a animais e humanos”.

A descoberta, uma colaboração entre investigadores da Faculdade de Veterinária da Universidade da Extremadura, em Espanha, e investigadores do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa, recorreu a técnicas de biologia molecular e conseguiu identificar ADN de Leishmania num mosquito Sergentomyia minuta.

“Segundo os nossos dados, esta é a primeira identificação de flebótomos naturalmente infetados com Leishmania tarentolae em Espanha. Cremos que a possível infeção de outras espécies de flebótomos com outras espécies de Leishmania no nosso país deve ter-se em conta nos estudos epidemiológicos a realizar em áreas onde a Leishmaniose é endémica”, refere Daniel Bravo Barriga, um dos autores do estudo.

Saiba mais sobre esta descoberta em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/26691858

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