Um estudo publicado na VetCompass, realizado em cães sob cuidados primários veterinários, no Reino Unido, e que morreram antes dos três anos de idade, mostra que um terço (33,7%) morreu devido a “comportamentos indesejáveis”. Os investigadores definem como “indesejáveis” comportamentos como a agressão, o conflito com outros animais e o ataque a outros cães.
De acordo com o estudo, os cães com maior risco de morte precoce são os machos, cães de raças cruzadas e algumas raças como Cocker Spaniel, West Highland white terrier e Staffordshire bull terrier.
Para além disso, os resultados do estudo agora publicados mostram que os cães que exibem este tipo de “comportamentos indesejáveis” têm maior risco de ter o seu bem-estar comprometido, sobretudo porque existe sempre um estado emocional subjacente como o medo e a ansiedade ou devido à forma como os seus tutores tentam corrigir o problema, por exemplo, com recurso a coleiras de choque.
Os autores do estudo defendem que “estes resultados realçam a importância da educação dos tutores para o comportamento dos animais e para aquilo que é considerado um comportamento normal num cão. A perceção humana tem no facto de um comportamento ser considerado desejável ou não”.
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