Segundo o coordenador da pesquisa, André Gustavo Tempone “já se sabia que a buparvaquona é um dos fármacos mais ativos contra a leishmania no modelo in vitro, mas sua ação nunca havia sido reportada em modelos in vivo”, avança o Planeta Universitário.
“Há grande expectativa de que esses resultados levem a futuros testes em humanos, pois o medicamento já se mostrava muito eficaz em testes in vitro. Só que em modelos animais a sua ação era muito limitada, pois o fármaco não chegava ao fígado e ao baço do animal, que é onde ocorre a infeção pela leishmania”, acrescenta Tempone. “Com o carreador lipossomal conseguimos pela primeira vez demonstrar que é possível utilizar o medicamento para tratar a leishmaniose visceral”, destacou.