O serviço de Tomografia Axial Computorizada (TAC) e Ressonância Magnética para animais de companhia do Centro de Imagem Montenegro, o primeiro do país, foi inaugurado no passado dia 13 de fevereiro. O objetivo deste investimento, segundo a organização, é “colmatar uma lacuna que existe em Portugal a nível da oferta de meios fundamentais para a deteção de lesões, até agora sem resposta.”
Luis Montenegro, diretor clínico do Hospital Veterinário Montenegro, reconhece que “com o crescente nível de trabalho e exigência” que acompanha a evolução na Medicina Veterinária, “os especialistas da área foram confrontados com a necessidade de uma dedicação única e cada vez mais personalizada”, razão pela qual este investimento se reveste de elevada importância.
O evento, que decorreu num clima de descontração, contou com a presença de 100 participantes que tiveram oportunidade de acompanhar as palestras de Angeles Zamora e José de Almeida Pinto, neuro-radiologista.
“Dando resposta a esta necessidade, o Centro de Imagem Montenegro estendeu a sua oferta num espaço de trabalho unicamente dedicado à imagiologia veterinária avançada, onde além da prestação de serviços convencionais de imagem, como a Radiologia convencional e a Ecografia, disponibilizamos agora o serviço de TAC e Ressonância Magnética”, refere o médico veterinário.
O Centro de Imagem Montenegro tem vindo a apostar na ampliação dos seus serviços, nomeadamente através do investimento em infraestruturas, material e colaboradores especializados.
Recentemente, em entrevista à VETERINÁRIA ATUAL, Luís Montenegro revelou que “temos tentado, mais do que tudo, prestar um serviço aos colegas da região. Começámos com a Tomografia Axial Computorizada, a TAC, um projeto que tem funcionado precisamente por não se alimentar só dos nossos casos, mas também de casos de colegas que se deslocam aqui com os seus pacientes para fazerem o exame. Levam-no e tiram as suas conclusões. E muitas vezes até o fazemos em grupo. Isso ajuda-os a serem mais competentes no diagnóstico.”
Sobre a ressonância, que agora foi inaugurada, confessava que “animamo-nos poder instalar esse novo aparelho. Também aqui esperamos servir não só os nossos pacientes, como os colegas que assim o desejarem. Temos tido uma adesão crescente. A nossa influência, no caso da TAC, vai já até à Corunha, temos colegas de toda a Galiza com quem temos encetado parcerias cada vez mais estreitas. Acho que para nós é bom porque vamos enveredando por áreas tecnológicas mais de ponta, mas não deixa de ser bom para a área veterinária em geral”.
