O comércio de marfim foi proibido em 1989, quando as populações de elefantes africanos desceram de 1,3 milhões para apenas 625 mil animais, apenas numa década, noticia o “Público”.
Contudo, em 1997, foi inserida na convenção uma cláusula que autoriza quatro países sul-africanos – Zimbabwe, África do Sul, Botswana e Namíbia – a vender, em leilão, marfim de animais que tenham morrido de causas naturais.
Mas a condição para um país adquirir este marfim passa pela adopção de medidas eficazes de defesa contra o tráfico ilegal. No primeiro leilão, realizado em 1999, apenas o Japão cumpria os requisitos impostos. A China viu recusado o seu pedido, sendo que agora, várias organizações ambientalistas fazem lobby para que seja de novo recusado.
Exemplo disso é o Fundo Internacional para o Bem-Estar Animal que, numa carta divulgada pelo jornal britânico “The Independent”, apela a Londres que diga não a Pequim na reunião em Genebra.
Associações ambientalistas não querem que a China compre marfim africano
A China pretende importar marfim, oriundo de vários países africanos, que recolhem as presas de elefantes mortos devido a causas naturais. Contudo, o facto daquele país ser o principal motor do mercado do tráfico de marfim está a “aquecer” a reunião do comité da Convenção das Nações Unidas sobre as Espécies Ameaçadas (CITES) que foi iniciada ontem em Genebra.