Entre janeiro e novembro deste ano, registaram-se em Portugal 1 040 ataques de cães a pessoas e 131 donos foram multados, como prevê a lei aprovada em 2013. De acordo com a Rádio Renascença, apesar da lei portuguesa exigir uma formação para os detentores de cães perigosos, existem neste momento apenas três treinadores certificados, para um total de 17 mil cães perigosos e potencialmente perigosos registados.
De acordo com o Jornal de Notícias, a primeira formação para certificação de treinadores de cães perigosos ou potencialmente perigosos aconteceu em setembro deste ano, mas apenas quatro dos formandos terão revelado “bom aproveitamento”.
Os dados da DGAV, citados pelo mesmo jornal, indicam ainda que os ataques registados ao longo deste ano ocorreram sobretudo em zonas urbanas. Só na Grande Lisboa registaram-se 308 ataques; no Porto 143 e em Setúbal.
A lei portuguesa estabelece que aqueles que não treinarem os seus cães perigosos ou de raças potencialmente perigosas incorrem em multas entre 750 e 5000 euros (pessoas singulares) e de 1 500 a 60 000 euros (pessoas coletivas).
Até Novembro registaram-se 1.040 ataques de cães a pessoas e multaram-se 131 donos. Segundo os dados, os ataques com mordedura acontecem mais vezes nas zonas urbanas: na grande Lisboa foram registados 308; no Porto 143 e em Setúbal 72.
Como é feita a certificação dos treinadores?
Cabe à GNR e à PSP a certificação dos treinadores de cães de raças potencialmente perigosas, sendo que as primeiras provas do Sistema de Avaliação para Certificação de Treinadores de Cães Perigosos ou Potencialmente Perigosos (SACT) decorreram no passado mês de setembro.
Ver o regulamento aqui.