Quantcast
Animais de Companhia

Serviços de ambulatório: Parcerias de sucesso

Constituem um recurso essencial para os CAMV ao proporcionar uma oferta mais especializada e diversificada. Neste artigo, damos a conhecer os responsáveis de alguns serviços em ambulatório fundados há décadas ou mais recentemente, em plena pandemia, em áreas distintas e que permitem responder a diferentes necessidades com qualidade. A confiança é a palavra de ordem. E a procura aumenta a cada dia.

Espaço Ecovet e Cardiovet | Imagiologia e cardiologia

Carolina Monteiro fundou a Ecovet para a realização de ecografia ambulatória móvel em 2002 e o crescimento ao longo de 20 anos tem sido notório. Mais tarde, avançou para o Espaço Ecovet, em Lisboa, um centro de referência na área de ecografia e ecocardiografia e que integra vários profissionais que fazem serviços de ambulatório e que juntam áreas de interesse. Um deles é Rui Máximo, médico veterinário que acabou por fundar anos mais tarde, em 2009, um serviço de ambulatório dedicado à cardiologia, a Cardiovet.

 

Numa entrevista realizada por videochamada, os colegas referiram alguns dos aspetos positivos e também negativos deste tipo de funcionamento. Não existem formatos ideais já o sabemos, mas a confluência de várias pessoas acaba por ser uma das vantagens. Quando o médico veterinário conheceu a colega Carolina, já a Ecovet “tinha uma posição sólida no mercado”, elogia. De tempos em tempos, foram-se juntando outras pessoas e com a criação de um espaço próprio, passou a ser possível unir o melhor de dois mundos: “Passámos a ter uma dupla atuação ao juntar o ambulatório àquilo que podíamos fazer num sítio fixo.”

Não há dias iguais para quem se dedica ao serviço de ambulatório. “É um trabalho muito mais diversificado”, explica Carolina. “Como vimos de fora somos sempre bem recebidos e temos uma posição privilegiada e, por vezes, até servimos de mediadores entre colegas dentro de uma estrutura.” E num mesmo dia, podem trabalhar num consultório mais modesto em zonas mais ou menos remotas como num hospital de referência com boas instalações e outro tipo de recursos. “É interessante verificar que a qualidade de medicina veterinária não varia muito mesmo que estejamos em CAMV mais pequenos”, destaca.

 

Rui Máximo já passou por várias fases profissionais, já deixou e regressou ao serviço de ambulatório por diversas vezes, mas continua a ser uma referência para muitos colegas. “Foi graças a este serviço que vi tantos casos clínicos e evoluí na cardiologia”, revela. “Falamos e aprendemos com pessoas diferentes, conhecemos muitos bons profissionais na nossa classe de veterinária e vemos diferentes formas de trabalhar”, acrescenta.

Há 20 anos, Carolina passou por uma clínica e uma empresa que fazia demonstrações de ecógrafos, o que lhe permitiu treinar antes de se lançar no seu negócio próprio. No último ano da faculdade já tinha a convicção de se especializar em ecografia de pequenos animais. Durante um estágio realizado fora de Portugal, percebeu que já existiam serviços ambulatórios de ecografia em Madrid. “Na altura, enviei uma carta por correio a múltiplas clínicas a apresentar-me, com o meu CV e os serviços que prestava.”

 

Rui Máximo fez um percurso semelhante ao deslocar-se clínica a clínica para apresentar o Cardiovet. “Fiz uns flyers e fui porta a porta. Lembro-me de estar sentado na receção à espera de que os diretores clínicos me atendessem. Tudo evoluiu muito rápido e o tipo de abordagem que fazemos hoje é completamente diferente.” A opção do ambulatório pareceu-lhe óbvia como uma forma de conseguir fazer aquilo de que mais gostava, e que sempre foi, a cardiologia.

Atualmente, este tipo de serviços também já é mais descentralizado a várias zonas do País. “Com o crescimento da medicina, os colegas estão cada vez mais disponíveis para referenciarem casos e exames. Mas dependendo da casuística, o serviço de ambulatório pode ser visto como um incómodo devido ao espaço e aos recursos utilizados. É uma sala que não está ocupada para fazer consultas”, assinala Carolina. Dependendo da estrutura onde trabalham, há clientes que preferem deslocar-se ao Espaço Ecovet e outros que continuam a optar por receber os profissionais no seu CAMV. “Este é um serviço muito especializado, não só porque utiliza equipamentos atualizados, mas também porque que requer muita experiência e formação dedicada”, defende.

 

“Este é um serviço muito especializado, não só porque utiliza equipamentos atualizados, mas também porque que requer muita experiência e formação dedicada” – Carolina Monteiro, Espaço Ecovet

Quando Carolina começou, não havia concorrência e, em pouco tempo, passou a estar exacerbada de trabalho. “Havia muita procura e, depois, mais tarde, começaram a surgir outros colegas como o Guilherme Valadares e a Miriam Vistas [a quem Carolina convidou para se juntar ao projeto inicialmente juntando-se depois Rui Lemos Ferreira e Rui Máximo].”

O mercado mudou e a oferta também. Mas também a disponibilidade de os tutores em aceitar que sejam realizadas ecocardiografias e ecografias abdominais de referência aos seus animais de companhia. E com essa nova tendência, surgem novos desafios. “Nas principais cidades, vamos tendo hospitais e colegas que vão colmatando as necessidades, mas temos muitas clínicas em cidades mais pequenas que não têm um acesso tão fácil e que gostariam que prestássemos serviços de ambulatório. Tanto eu como o Rui temos solicitações desse género com alguma frequência”, explica Carolina Monteiro. E, se inicialmente, a médica veterinária fazia muitos quilómetros e em várias zonas do País, hoje não tem a mesma disponibilidade. Já no caso de Rui, costuma deslocar-se ao Algarve onde recebe vários casos numa única clínica.

Depois, há variáveis que não se conseguem controlar na totalidade, como o trânsito, a imprevisibilidade dos casos clínicos e alguns atrasos, tanto dos clientes como de outras condicionantes que podem alterar a agenda e o tempo dos exames que acaba por ser muito variável. Além do stresse diário, pois, os casos que são referenciados, por norma, precisam de uma resposta urgente, a experiência e formação contínua são mandatórias neste serviço. Mas também o investimento contínuo na renovação de equipamentos uma vez que a sua utilização é frequente. “Os equipamentos são muito caros. A classe devia fazer perceber às pessoas que os veterinários não têm margens lucrosas e que até cobram pouco para aquilo que sabem e fazem”, conclui Rui Máximo.

Pelovet | Dermatologia

Criou a Pelovet em 2012 em Espanha e Portugal e, dois anos depois, ficou a trabalhar em exclusivo no nosso País. À época, eram poucos os serviços ambulatórios sobretudo ao nível de especialidades. Carolina Mesquita trabalha sobretudo em hospitais, como o Hospital Veterinário do Restelo, onde tem consultas duas vezes por semana e o Hospital Veterinário de Massamá onde se desloca três vezes por semana ou de quinze em quinze dias. Esses dois locais são fixos e as restantes clínicas e CAMV recorrem à Pelovet sempre que necessário.

“As urgências de pele são muito raras e são tratadas nas urgências normais, como são caso, os pacientes queimados”, o que leva a que Carolina ainda consiga ter uma certa facilidade e flexibilidade para organizar a agenda. No entanto, está longe de ter um dia-a-dia monótono. Tanto pode passar um dia inteiro num hospital como fazer 200 quilómetros em poucas horas. Por norma, realiza consultas na zona da Grande Lisboa, mas também se desloca ao Centro Cirúrgico Veterinário Assafarge, em Coimbra, onde acumula mais consultas para rentabilizar a deslocação.

Considera que a grande vantagem dos serviços de ambulatório “é conseguir um serviço de excelência de especialidade numa área, quer seja um grande hospital ou uma clínica pequena, sem ter de ter despesas com um veterinário especializado presente as 24 horas”. Carolina desloca-se com o seu material, como por exemplo, o microscópio, essencial em dermatologia para a realização de citologias, por exemplo. Ainda tem clínicas clientes que recorrem ao seu serviço desde a fundação da Pelovet e outras que vão surgindo esporadicamente, experimentam e acabam por ficar. “Há uma enorme variedade.”

A dermatologia é uma das áreas com mais casuística nos CAMV. Estima-se que depois das vacinas, os problemas de pele constituam o primeiro motivo para levar um animal a um serviço veterinário. Por outro lado, como as doenças de pele demoram tempo a resolver, acarretam tratamentos dispendiosos, podem ser mal seguidas e diagnosticadas ou os tutores podem não aderir à terapêutica, os clientes facilmente veem as suas expectativas defraudadas. “É preciso ter muita atenção em comunicar bem com o cliente e tentar perceber o que vai conseguir fazer em casa uma vez que o mesmo é essencial para o sucesso do tratamento”, refere Carolina. Há tarefas diárias a concretizar num processo que é exigente e que passa por dar medicação, banho, etc. E é nesta exigência que pode estar o ganho em termos de solução para o problema. “Eu diagnostico, prescrevo um tratamento e o trabalho continua no domicílio. É preciso falar muito bem com o proprietário, gerir o que vai ou não poder comprar e o que vai poder aplicar ao animal. Se perceber que o tratamento ideal não vai ser feito pelo tutor em casa, tenho de sugerir uma alternativa”.

“É preciso ter muita atenção em comunicar bem com o cliente e tentar perceber o que vai conseguir fazer em casa uma vez que o mesmo é essencial para o sucesso do tratamento” Carolina Mesquita, Pelovet

Existem clientes a abandonar os tratamentos porque não veem resultados na primeira semana, daí que seja necessário investir na sua continuidade para que haja êxito. Mas, apesar de tudo, a Pelovet tem vindo sempre a crescer com cada vez mais clínicas a procurarem os seus serviços e mais casuística”. Carolina também é chamada pontualmente por clientes particulares e funciona ainda num outro registo no Hospital Veterinário de São Bento onde paga um aluguer para poder utilizar as instalações. “Acho que é uma excelente alternativa porque consigo ter acesso a muito boas instalações que dificilmente conseguiria ter fazendo só dermatologia, com todos os meios, exames complementares de diagnóstico e com equipa / colegas que podem ajudar no seguimento de casos, por exemplo, de medicina interna. É uma vertente pouco explorada, mas é muito mais fácil do que montar um centro de raiz [que não está fora da equação e das ambições de Carolina].”

O maior desafio nas doenças de pele é chegar à causa. “As lesões são bastante parecidas, mas o que as provoca é muito variado. A base para o sucesso é conseguir diagnosticar”, defende a médica veterinária. As alergias e as otites estão a ganhar muito terreno atualmente e constituem a casuística mais prevalente.  “Existe uma pequena percentagem de problemas e pele associados ao comportamento. Nesses casos, e também quando se trata de um tumor cutâneo, reencaminho os pacientes para colegas de comportamento ou de oncologia.”

A veterinária dermatologista está a realizar a tese de doutoramento no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto (ICBAS) sobre a utilização de células estaminais em problemas de pele, nomeadamente, doenças autoimunes, como pênfigo, lúpus e alergias e, apesar de ter parado de trabalhar durante um mês no início da pandemia começou a desenvolver a prática de teleconsultas para clientes em Angola, no Brasil e em Espanha sobretudo no que respeita a consultas de seguimento. “Claro que tem algumas limitações, mas é um pouco o protótipo que se faz em medicina humana. No caso de ser necessário requisitar um exame passo uma prescrição e voltamos a falar quando o resultado sair. A primeira consulta tem mesmo de ser presencial, mas, a partir daí, é mais fácil agora acompanhar à distância.”

Serviço Ocular Animal | Oftalmologia

O Serviço Ocular Animal (S0A) foi criado no início de 2021 e oferece serviços em regime ambulatório na área de oftalmologia veterinária. O objetivo principal é ajudar e dar apoio aos médicos veterinários generalistas no diagnóstico e na resolução médica ou cirúrgica dos casos clínicos de oftalmologia na área de pequenos animais, exóticos e equinos. “Consideramos que somos um serviço complementar à ação do médico veterinário generalista, oferecendo todo o suporte necessário desde o diagnóstico à resolução ou monitorização dos casos clínicos referenciados. Contamos com a parceria de diversos consultórios, clínicas, hospitais, e de outros colegas que trabalham em regime ambulatório na divulgação da importância da saúde ocular animal”, explica a médica veterinária Joana Regato, fundadora e responsável clínica do SOA.

Com pouco mais de um ano de existência, o SOA já conta com o apoio de mais de 30 clínicas e quatro hospitais, desde a zona centro do País até ao Algarve.  “Os casos clínicos mais comuns são as úlceras corneais em cães e gatos que podem ter diferentes apresentações clínicas, desde úlceras superficiais de bordos desprendidos (SCCED, Spontaneous chronic corneal epitelial defects) a úlceras estromais profundas”. As inúmeras causas possíveis para o aparecimento de úlceras corneais e os diferentes tratamentos médicos e cirúrgicos disponíveis são um desafio diário e estimulante. O diagnóstico de queratoconjuntivites, uveítes, cataratas, casos de glaucoma e de outras patologias que causam desconforto ocular ou cegueira são também comuns no dia-a-dia da prática clínica do SOA.

Em parceria com colegas generalistas que prestam apoio domiciliário, o SOA também realiza consultas ao domicílio, um serviço apreciado por alguns tutores. É possível selecionar quais os casos que podem ser acompanhados em casa de acordo com a patologia e a gravidade do caso clínico. “Por exemplo, casos de proptose ou perfuração ocular devem ser encaminhados de imediato para um hospital de referência. A monitorização de patologias crónicas não complicadas pode ser realizada ao domicílio, como os casos de queratoconjuntivite seca ou de distrofia corneal.”

Quando acabou a faculdade, Joana Regato investiu em equipamento de oftalmologia, mas mais recentemente, acabou por renová-lo, atualizando-o. Prefere dar passos sustentados e ir aumentando a oferta gradualmente para conquistar mais clientes.

Os serviços oferecidos pelo SOA são a realização de consultas, exames complementares de diagnóstico e cirurgias na área da oftalmologia. “Durante a consulta, todos os pacientes referenciados para o nosso serviço são submetidos a diversos exames que auxiliam o diagnóstico final. Caso o CAMV que referenciou o caso clínico ofereça as condições adequadas para o desempenho das funções cirúrgicas, oferecemos serviços de cirurgia palpebral e corneal, como por exemplo, queratotomias com Diamond Burr.”

No caso de cirurgias mais complexas, o SOA conta com o importante apoio dos hospitais de referência nos grandes centros urbanos. Joana Regato não tem dúvidas de que o sucesso de este tipo de serviço só é possível devido ao apoio e suporte incondicional dos parceiros na promoção do serviço de oftalmologia e na angariação de novos clientes. “Por outro lado, a disponibilidade e a cooperação dos médicos veterinários que se dedicam à área da oftalmologia veterinária dos hospitais de referência dos grandes centros urbanos tem sido incontestável e essencial para a resolução dos casos clínicos mais complexos. Penso que a criação desta ‘rede de referenciação’ é a chave para a resolução positiva dos casos clínicos e para a satisfação de todos os envolvidos, sendo essa a nossa maior motivação para continuar.”

“Penso que a criação desta ‘rede de referenciação’ é a chave para a resolução positiva dos casos clínicos e para a satisfação de todos os envolvidos, sendo essa a nossa maior motivação para continuar”Joana Regato, Serviço Ocular Animal

Foto por Miguel Cavaco Pereira (Fotos tiradas no Hospital Veterinário do Baixo Alentejo)

Nem todos os colegas investem em equipamentos de oftalmologia veterinária porque não têm casos suficientes que justifiquem tal investimento ou não têm profissionais com formação para saber utilizá-los. Por outro lado, sente que o feedback dos tutores é muito superior do que há uns anos “pois são mais conscientes, procuram serviços mais especializados e já perceberam que há uma diferença entre um médico generalista e em que tem formação numa determinada área”.

Joana Regato tem noção de que foi preciso coragem para arrancar com um negócio próprio em plena pandemia, mas as coisas têm corrido bem. Não consegue prever o futuro, mas, para já, continuará a conciliar o SOA com um outro projeto que desenvolve na área de agricultura biológica no Alentejo, de onde é oriunda.

Manjericão Vet | Medicina integrativa

Depois de trabalhar em clínica e de contactar com a medicina integrativa como complemento da medicina convencional, Renata Costa terminou a sua especialização em Medicina Tradicional Chinesa e Acupuntura Veterinária, em Espanha. “Sendo este um trabalho extremamente desafiante, a formação contínua nas diversas áreas da medicina integrativa tem sido uma mais-valia para apoiar tutores e pacientes ao longo destes anos”, refere a médica veterinária e CEO da Manjericão Vet, fundada em 2021.

Além dos serviços médicos mais comuns, o grande objetivo da empresa é realizar consultas integrativas, ou seja, ver os animais como um todo e cada animal como um indivíduo único. “Preocupa-nos a prevenção de doenças, a alimentação adaptada a cada necessidade e o tratamento diferenciado para cada paciente, trazendo-lhes o bem-estar e a qualidade de vida que merecem”. Com recurso aos meios de diagnóstico já conhecidos (análises, ecografia, entre outros), a Manjericão Vet alia outros serviços aos tratamentos convencionais, como por exemplo: a acupuntura, a electroestimulação, a reabilitação física, a fitoterapia, os nutracêuticos e a alimentação natural.

“Trabalhamos em parceria com algumas clínicas e hospitais em Lisboa e no distrito de Setúbal, o que permite levar serviços especializados a estes espaços e oferecer novas opções de tratamento aos tutores. Felizmente, cada vez mais colegas estão sensibilizados para este tipo de abordagem e tratamentos, em complemento à sua terapêutica habitual”, salienta Renata Costa. Por outro lado, também os tutores estão cada vez mais sensibilizados para as alterações climáticas, pretendem ter comportamentos mais ecológicos e sustentáveis e têm cada vez mais cuidados com a própria saúde, numa perspetiva mais preventiva e natural. “Nesse sentido, tal como para os próprios, procuram também para os seus animais, opções que melhorem a sua qualidade de vida, passando em muitos dos casos por uma medicina preventiva com maiores cuidados, nomeadamente com a alimentação.” O facto de este serviço ser realizado no ambiente dos pacientes traduz-se numa mais-valia em termos de avaliação.

“Trabalhamos em parceria com algumas clínicas e hospitais em Lisboa e no distrito de Setúbal, o que permite levar serviços especializados a estes espaços e oferecer novas opções de tratamento aos tutores” – Renata Costa, Manjericão Vet

“Para já, apenas trabalhamos com a espécie canina e felina. Temos pacientes de todas as idades, embora os séniores estejam no topo da nossa lista por serem animais que exigem mais cuidados e já terem várias patologias associadas à idade”, explica Renata Costa.  Nesta fase, o conceito de ambulatório e domicílio será aquele que faz mais sentido e o objetivo é crescer. “Temos parcerias que nos permitem colmatar algumas limitações, quer em exames de diagnóstico, quer de tratamento, por isso, para já, não pensamos em mudar.”

Numa era em que a longevidade dos pacientes é cada vez maior, o desenvolvimento e o diagnóstico de doenças crónico-degenerativas está mais presente no dia-a-dia dos médicos veterinários, a missão da Manjericão Vet passa por “melhorar o serviço veterinário em prol da saúde e bem-estar dos seus pacientes, oferecendo-lhes uma medicina mais completa e científica”, conclui Renata Costa.

*Artigo publicado originalmente na edição n.º 16o da revista VETERINÁRIA ATUAL, de maio de 2022.

Este site oferece conteúdo especializado. É profissional de saúde animal?