Apesar da covid-19 ter provocado em 2020 “atrasos na produção por dificuldades na obtenção de princípios ativos, excipientes e material de embalagem, bem como, um aumento dos custos de produção devido ao distanciamento social”, esse impacto foi menor para o setor, visto que os medicamentos veterinários foram classificados como bens essenciais.
“É muito difícil fazer perspetivas para este setor, tal como, penso eu, para a maioria dos setores, pois tal irá depender da evolução da pandemia e o seu impacto que poderá ter na economia do País. Quanto mais tempo demorar a controlar a pandemia, pior as perspetivas, porque após a pandemia iremos assistir a uma crise social e económica “, referiu Jorge Moreira da Silva, presidente da APIFVET.
Contudo, Jorge Moreira da Silva acrescenta ainda que a “Indústria Farmacêutica Veterinária não irá parar e irá fazer todos os esforços para continuar a fornecer medicamentos, produtos e biocidas de uso veterinário necessários para a produção animal e para os animais de companhia”, ambos que considera fundamentais para o bem-estar da sociedade.