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Medicamentos Veterinários

Ketamina volta a estar ‘debaixo de fogo’

IVA a 6% para medicamentos veterinários e 23% para consultas

O Comité sobre a Dependência de Drogas da Organização Mundial de Saúde anunciou na passada semana que irá avaliar a utilização da ketamina, e de outros 10 fármacos, para decidir se deverão ser colocados sob controlo internacional ou não.

Depois do anúncio, surgiram algumas notícias que dão conta de médicos veterinários preocupados com o futuro da ketamina, um anestésico muito usado em equinos e que em abril deste ano esteve no centro da discussão em Portugal depois de oito reclusos do estabelecimento prisional de Castelo Branco terem sido alegadamente hospitalizados depois de terem sido detetados sinais de intoxicação.

A ketamina é um fármaco que tem sido contestado nos últimos anos por várias organizações que pretendem proibir a sua utilização quer para fins veterinários, como na medicina humana.

A Organização Mundial de Saúde já se mostrou várias vezes contra a medida e acredita que “a proposta irá diminuir de forma significativa a capacidade de providenciar anestesia e analgesia barata em várias partes do mundo.”

A WSAVAThe World Small Animal Veterinary Association é da mesma opinião e defende que a suspensão do fármaco faria ‘rebentar’ um conjunto de problemas na medicina veterinária, uma vez que os fármacos analgésicos são “imperativos para a mitigação do sofrimento animal”.

“Em algumas regiões, a ketamina é o único analgésico disponível para os veterinários e é essencial para que possam desempenhar a sua atividade. Restrições à sua utilização terão um impacto significativo e negativo na saúde animal à escala global”, defende a organização.

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