O abate de animais para consumo cresceu 11,79% no ano passado no território açoriano, resultante em 80 067 carcaças, num total 18 611 toneladas. O governo açoriano aponta que este era o maior valor de sempre, avança a CNN Portugal.
A categoria abatida em maior número correspondeu aos animais considerados “leves”, ou seja, vitelos e vitelões, seguindo-se as vacas e novilhas e, por último, novilhos e machos adultos.
Em 2021, houve uma “alteração significativa das categorias abatidas”, com um aumento de 5 546 fêmeas abatidas e aprovadas para consumo, o que se traduz num crescimento de 20,58%.
Nas categorias de machos, “idêntica tendência registou-se”, embora em percentagem inferior (15,52%).
Segundo a Secretaria Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, o “aumento significativo verificado ao nível do destino, salas de desmancha regionais, deve-se sobretudo à entrada de um novo operador que explora a sala de desmancha do Matadouro do Faial, processando carcaças não só desta ilha, mas também provenientes do Pico, Terceira e São Miguel, num total de 904,5 toneladas, em 2021”.