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Investigação

Investigação: Terapias veterinárias alternativas em crescimento nos últimos 20 anos 

Investigação: Terapias veterinárias alternativas em crescimento nos últimos 20 anos 

Um estudo português revelou que o número de investigações veterinárias que mencionam terapias não convencionais aumentaram nos últimos 20 anos, com os extratos de plantas, óleos essenciais e plantas medicinais a liderarem esse crescimento.

A análise, promovida por Manuel Magalhães-Sant’Ana, Karolina Domingues, Nuno Henrique Franco, Isilda Rodrigues e George Stilwell, revela ainda que cresceu o número de menções à medicina tradicional chinesa, à medicina herbal e aos produtos naturais, embora os seus números absolutos mantenham-se poucos.

 

Por sua vez, a referência à acupuntura diminuiu na última década e as menções à homeopatia, eletroacupuntura, osteopatia e quiroprática mantiveram-se escassas, sugerindo que o seu uso na prática veterinária clínica poderá não estar baseada em evidências publicadas.

A análise envolveu a pesquisa por menções a 17 termos relacionados com as terapias não convencionais, através de algoritmos, visando o título, o resumo científico e as palavras-chaves de toda a literatura recuperável até 2020 sob o termo “veterinary” do PubMed MeSH (N = 377 556). Foram calculadas a prevalência pontual, a incidência por década e a incidência cumulativa.

O estudo concluiu que são necessárias mais revisões para explorar esta questão, diferenciando a literatura secundária da primária e avaliando a relevância e a qualidade metodológica de estudos individuais, seguindo os princípios da medicina veterinária baseada em evidências.

 
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