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Seroprevalência da infeção por leishmania já é de 12,5% em Portugal

Seroprevalência da infeção por leishmania já é de 12,5% em Portugal

A seroprevalência da infeção por leishmania já é de 12,5% em Portugal. O valor é quase o dobro dos 6,3% registados no último inquérito epidemiológico nacional, realizado em 2009. A conclusão é do estudo ‘Seroprevalência e Fatores de Risco Associados à Infeção por Leishmania em Cães de Portugal’, promovido pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, com o apoio da MSD Animal Health e LETI Pharma.

Segundo explicado em comunicado, o interior do País demonstra uma maior seroprevalência da infeção por leishmania face ao litoral, com Portalegre (30,5%), Castelo Branco (29,9%) e Guarda (19,3)%) a revelarem os níveis mais elevados. Viana do Castelo (0%), Aveiro (1,2%) e Leiria (3,9%) são as cidades menos afetadas. O Norte do País revela uma seroprevalência inferior ao Sul (9,6% no Norte contra 17,2% no Algarve).

 

O estudo concluiu, ainda, que os fatores de maior risco estão associados a cães com mais de dois anos, residentes em zonas mais interiores do País e que não usam repelentes.

“A chave para o controlo da leishmaniose canina e o seu impacto na saúde pública em áreas endémicas reside na implementação contínua de medidas profiláticas, através da utilização correta de repelentes/inseticidas e da vacinação, da deteção precoce e monitorização de cães infetados”, advertem os investigadores responsáveis pelo estudo.

 

O estudo  tem como base questionários e amostras de sangue a 1860 cães de tutores particulares em Portugal Continental, recolhidos entre janeiro e março de 2021. Foi utilizado um teste de aglutinação direta para calcular os níveis de anticorpos anti-leishmania.

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