A Ordem dos Médicos Veterinários (OMV) organizou o XIII Congresso, que decorreu no dia 15 de outubro, em Vila Nova de Cerveira, onde foram debatidos vários desafios da classe médico-veterinária. Este ano, o congresso teve o tema “Assuntos Públicos, Reputação, Lobbying e Comunicação: Que Modelo de Organização Necessitamos?”.
Após o discurso da sessão de abertura pelo presidente da Assembleia Geral da OMV, João Paulo Costa, seguiu-se a apresentação do presidente do Conselho Regional do Norte da OMV, Ricardo Lobo. O responsável realizou uma retrospetiva dos assuntos públicos em que a OMV esteve envolvida nos últimos anos, do trabalho efetuado e respetivos resultados.
Desses projetos, Ricardo Lobo destacou quatro: descentralização de competências, transferência de competências da DGAV para o ICNF, proteção radiológica e a nova proposta do Partido Socialista para regular as Ordens Profissionais.
No Congresso, participou ainda o diretor geral da FIPA, Pedro Queiroz com o tema “Gestão e Liderança Associativa”. O responsável apresentou as linhas mestras do sucesso de uma associação em assuntos públicos, destacando a resiliência, motivação, conhecimento dos dossiers, estratégia e uma equipa profissional e dedicada a 100 %, entre outros fatores.
Fez também parte do programa, o debate sobre o tema “Que modelo de organização necessitamos?”, com a participação de: Ricardo Lobo; do bastonário da OMV, Jorge Cid; dos membros da Assembleia Geral da OMV – Pedro Queiroz, Pedro Fabrica e Luís Maltez; da presidente do Conselho Profissional e Deontológico da OMV, Conceição Peleteiro, e do presidente do Conselho Fiscal da OMV, Ruben Mendes.
Esteve ainda em discussão o impacto para a OMV da possível ingerência externa constante na proposta de lei do Partido Socialista para regular as ordens profissionais.