No âmbito da Semana de Prevenção de Mordidas de Cão, celebrada entre 10 e 16 de abril nos Estados Unidos da América, a American Veterinary Medical Association (AVMA) lembra que “a maioria das mordidas dos cães podem ser prevenidas”.
“Desde a adoção de novos companheiros caninos, o teletrabalho mais frequente, o aumento das compras online que fazem com que cada vez mais condutores de entregas cheguem à porta das nossas casas, etc., significaram muitas mudanças e novos ambientes e rotinas em casa nos últimos dois anos, o que pode ser potencialmente prejudicial para os nossos animais de companhia”, avisou o presidente da AVMA, José Arce, citado num artigo do Portal Veterinaria. “Não importa as circunstâncias, é importante que tomemos medidas para preparar os nossos cães para interações seguras dentro e fora de casa”, acrescentou.
A AVMA, em conjunto com outras associações que fazem parte da Coligação nacional para a Prevenção de Mordidas do Cão, lembrou alguns conselhos para evitar estas situações, como:
- Nunca deixar as crianças sozinhas com os cães, mesmo com os animais de companhia da família. “Mais de 50% de todas as lesões relacionadas com cães ocorrem em crianças, e em crianças com menos de 4 anos, muitas vezes essas mordidas estão na região da cabeça e pescoço”;
- Assegurar que o animal está saudável. Os cães são mais propensos a morder se estiverem com dor ou doentes;
- Expor os cães a novas situações lentamente e por curtos períodos de tempo, de forma a facilitar a adaptação;
- Aprender sobre técnicas de treino positivas;
- Numa interação com um cão desconhecido, pedir ao tutor para o fazer e procurar sinais para perceber se o cão está à vontade para tal;
- Passear o cão de forma controlada e reconhecer mudanças na sua linguagem corporal;
- Monitorizar a atividade do animal.