De acordo com um estudo realizado pelo HABRI (Human Animal Bond Research Institute) para a Royal Canin, 85% dos tutores de animais de companhia sentem-se menos sozinhos quando interagem com os seus animais.
O estudo revela ainda que 76% dos inquiridos consideram que os animais de companhia ajudam a enfrentar melhor o isolamento social e que 54% assumem que a companhia dos animais os ajuda a ligarem-se a outras pessoas.
Estes dados juntam-se a outros tantos estudos sobre os efeitos positivos de viver com animais de companhia, como os desenvolvidos pelo Waltham Petcare Science Institute, que enfatizam os benefícios emocionais, sociais e de saúde.
Perante os benefícios que os amigos de quatro patas proporcionam, a melhor forma que os tutores têm de agradecer é assegurando a sua saúde e bem-estar. É por isso que a Royal Canin reuniu várias dicas para ajudar os tutores a serem responsáveis antes de adotarem um animal de companhia e ao longo da sua vida.
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Tomar uma decisão ponderada
A Royal Canin recomenda que coloque as seguintes perguntas antes de receber um animal de companhia:
Para que quero um animal de companhia? O mais importante é ser sempre claro quanto à responsabilidade e às obrigações envolvidas no cuidado de um animal. Quando se pensa em ter um cão ou um gato, se vivemos com mais pessoas, é essencial que todos os membros do agregado familiar estejam de acordo.
Será que tenho tempo suficiente? Andar a pé, fazer atividades, alimentar, brincar ou cuidar de animais exige dedicar parte da rotina diária aos animais de estimação.
Posso assumir um compromisso a longo prazo? A esperança de vida dos animais de companhia é elevada, entre 10 a 15 anos, dependendo da espécie, e isto é um facto a considerar quando se assume um compromisso. Parte fundamental desta responsabilidade envolve também o cuidado da sua saúde e bem-estar, tendo em conta aspetos como os cuidados veterinários, a alimentação e a educação.
2. Previsões económicas
O cuidado dos animais de estimação exige investimentos regulares em alimentação, visitas regulares ao veterinário, tratamentos ocasionais e outras despesas.
Se, depois de ter feito estas perguntas, chegar à conclusão que pretende ser tutor de um animal de companhia, o passo seguinte será decidir que tipo de animal devem acolher.
A este respeito, é importante colocar a si próprio as seguintes questões:
3. Pense em como é a sua casa e o seu estilo de vida.
Cada animal e cada raça têm características diferentes que devem ser tidas em conta antes de decidir qual será o animal ideal para si. Se passar muitas horas fora de casa, talvez seja mais aconselhável optar por um gato do que por um cão. No caso dos cães, um aspeto a considerar é o nível de necessidade de exercício. Se tivermos em conta a idade, os cachorros e gatinhos exigem mais cuidado e dedicação, um fator importante para avaliar se um animal adulto seria mais adequado.
4. Obter sempre informações sobre o cuidador ou criador.
O lugar onde procura o animal é fundamental, pois pode fazer a diferença para o bem-estar de muitos outros animais; pode significar colaborar com o tráfico ilegal e maus-tratos a animais ou apoiar entidades autorizadas e criadores que realizam o seu trabalho de uma forma legal e responsável. Lembre-se sempre de se informar sobre o número de registo de origem dos animais e sobre todos os dados do animal (espécie, raça, data de nascimento, sexo e sinais corporais mais importantes, tamanho máximo que pode atingir, esperança de vida, carácter e vitalidade).
Deve requerer sempre documentação de identificação e documentação oficial (caderneta de saúde ou passaporte) com as vacinas e tratamentos atualizados e garantidos por um veterinário.
5. Informe-se sobre os cuidados que o animal vai precisar.
Além de toda a informação sobre as suas características, comportamento e saúde, é importante ter em conta o que o animal vai precisar quando chegar a nossa casa (cama, bebedouro, caixa de areia, brinquedos, entre outros).
A primeira visita é fundamental para verificar a vacinação e a desparasitação, além de permitir fazer um exame de saúde geral. É o momento ideal para o veterinário o aconselhar sobre a alimentação, o treino e a socialização do animal. Lembre-se também de que é importante fazer um check-up pelo menos uma vez por ano.