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WSAVA diz que não existem indícios de que Ébola possa ser transmitido por cães

WSAVA diz que não existem indícios de que Ébola possa ser transmitido por cães

A WSAVA – The World Small Animal Veterinary Association publicou recentemente um artigo que mostra não existirem indícios de que o Ébola possa ser transmitido de cães para pessoas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o vírus já matou um total de 3400 pessoas em países africanos e está agora a começar a surgir na Europa e nos Estados Unidos da América.

Recentemente, um cão que pertencia a uma enfermeira infetada com o vírus, em Espanha, foi abatido, despoletando uma ‘onda’ mundial de preocupação à volta da transmissão da doença entre animais e pessoas.

De acordo com a WSAVA, um artigo científico publicado em 2005 – “Ebola Virus Antibody Prevalence in Dogs and Human Risk” – demonstrou que em 2001 e 2002, durante um surto da doença no Gabão, vários cães contraíram Ébola, embora a doença tenha permanecido assintomática. Segundo o estudo, “apesar de permanecerem assintomáticos, os cães podem propagar partículas da doença através das fezes, saliva e urina”.

No seguimento destas revelações, o Center for Disease Control (CDC), nos EUA, tranquilizou a opinião pública ao garantir que “apesar de existir um estudo que demonstra a presença de anticorpos para o Ébola em cães, ainda não sabemos se isso é relevante.”

Há pouco tempo também a American Veterinary Medical Association (AVMA) garantiu que apesar de vários cães testados em África terem tido resultados positivos para a presença do vírus, nenhum demonstrou sinais de infeção. “Não existem casos demonstrados de cães que tenham transmitido Ébola para pessoas”, conclui.

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