Os investigadores do Geórgia Institute of Technology utilizaram vídeos de alta definição capazes de gravar altas velocidades de forma a perceberem como os mosquitos atuavam perante a chuva, avança o portal Boas Notícias. David Hu, um dos investigadores que integrou a equipa, explicou que cada gota pesava entre duas a 50 vezes mais do que cada um dos seis mosquitos estudados pelo que, transportando a experiência para uma escala humana, este impacto seria o mesmo que um humano ser atropelado por um veículo.
Contudo, todos os mosquitos sobreviveram à experiência. O segredo está na resistência do inseto à água e o seu exoesqueleto com uma baixa massa corporal, características que fazem com que as gotas percam a capacidade de impacto. Além da sua estrutura e peso, outro fator importante, diz o investigador, é o modo como os mosquitos acompanham a chuva, em vez de oferecerem resistência.
O filme (aqui) mostrou que, em vez de tentar parar a gota, o mosquito adere à superfície da água durante breves segundos, para depois, com a ajuda das patas e asas, se separar sem danos.