Esta foi a primeira vez os investigadores usaram as células estaminais para tratar a doença. “Fizemos três aplicações, com um intervalo médio de 30 a 40 dias entre uma aplicação e outra. Com duas aplicações, uma das cadelas tratadas começou a dar os seus primeiros passos e com a terceira já estava a andar normalmente”, afirmou Michele Andrade de Barros.
No caso desta cadela, a investigadora usou células estaminais de outro animal e aplicou na veia. Este não é um caso isolado, o tratamento foi aplicado noutros cães com a mesma doença e o resultado sempre foi positivo. “Muitas vezes o proprietário não tem condições de cuidar de um cachorro tetraplégico ou paraplégico e acabam por optar pela eutanásia”, acrescentou a investigadora.