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Sameiro de Sousa não se recandidata

Sameiro de Sousa não se recandidata

O actual bastonário da Ordem dos Médicos Veterinários, João Pedro Sameiro de Sousa, não se recandidata ao cargo. O responsável adianta-nos que deixa o cargo com algumas pedras no sapato, mas que, num ano, não houve tempo para levar a cabo tudo aquilo que estava previsto.

Para o ainda bastonário, o seu sucessor deve ter um perfil que se enquadre na necessidade de adaptar a profissão aos novos tempos. Deve ser um profundo conhecedor dos meandros de todas as variantes da profissão, nomeadamente do ensino, do enquadramento europeu, do mercado de trabalho. Mais importante, deve ter força para conseguir unir a classe. As eleições são já dia 12 de Dezembro.

Veterinária Actual – Está prestes a terminar o seu curto mandato como bastonário da OMV. Qual o balanço que lhe apraz fazer?
João Pedro Sameiro de Sousa – Efectivamente, vamos ter eleições em Dezembro. Posso dizer que foi um mandato curto, porque só exercemos o cargo durante um ano, que foi ocupado com questões que nos tomaram muito tempo e nos desgastaram um pouco. Actualmente, reconheço que deveríamos ter feito mais qualquer coisa, mas ainda assim creio que lançámos as bases para que, quem vier depois, se assim o entender, prossiga na via que nós lançámos.

 

VA – Aparentemente, não demonstra muita confiança no trabalho realizado.
JPSS – Não é uma questão de autoconfiança. Pode dizer-se que o balanço não é… glorioso, mas é definitivamente positivo.

VA – O que ficou por fazer, qual a pedra que leva no seu sapato?
JPSS – Fundamentalmente há duas coisas absolutamente prioritárias: Estatuto da Ordem e (a revisão) do Código Deontológico. Sem que essas duas peças sejam adaptadas à realidade actual, vai ser extremamente difícil que o futuro Conselho Directivo prossiga na sua actuação com aquilo que é necessário. Por isso, fizemos já uma avaliação do actual estatuto do Código Deontológico e chegámos à conclusão que é necessário reformulá-lo e adequá-lo as necessidades do dia-a-dia. Mais, defendemos que urge criar um novo Código que nos permita actuar sem qualquer problema de natureza legal.

 

Leia a entrevista completa na Veterinária Actual N.º23. Brevemente.

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