A conclusão foi obtida através do estudo de uma equipa de investigadores internacionais, liderada por Kerstin Lindblad-Toh, da Universidade de Uppsala (Suécia), que compararam o ADN de 24 Shar Pei que padeciam de febre com 17 que não tinham qualquer sintoma – uma vez que nem todos os cães desta raça desenvolvem a doença. Os investigadores conseguiram identificar uma região no cromossoma 13 associada a um aumento de suscetibilidade à doença.
Originários da China, os Shar Pei começaram a atrair as atenções pelo aspecto enrugado da sua pele. Como esta característica se perdia quando os cães atingiam a idade adulta, os criadores começaram a selecionar os cães que mantivessem a pele enrugada, graças à acumulação de um componente denominado ácido hialurónico. Os investigadores acreditam que este componente pode ser responsável pela febre nesta raça.
Além de ajudar a criar Shar Pei mais saudáveis, o estudo pode igualmente explicar por que algumas pessoas sofrem de febres periódicas.
