Nomeada por António Costa a 18 de junho para exercer aquelas funções, a provedora tinha como tarefas fazer recomendações e receber e tratar as queixas sobre a Casa dos Animais (nova designação do canil/gatil). Como motivos para a demissão, a jurista alega “dificuldades, inverdades, ausência de emergência, inexistência de urgência que circunda a Casa dos Animais de Lisboa”.
Na carta em que explica os motivos pelos quais apresentou a demissão, Marta Rebelo critica ainda o “afastamento” de António Costa das questões relacionadas com o canil e reprova a organização camarária, que considera “insustentável, disfuncional e auto-proclamatório de nadas”.
Marta Rebelo denunciou ainda o mau funcionamento do canil/gatil, onde as salas de quarentena são feitas de “fumos de palco” e as bactérias e vírus “se espalham gatil afora, e outras canil adentro”.