De acordo com a investigadora, quando comparadas com os inseticidas normais, estas plantas são muito menos prejudiciais, quer para as pessoas, quer para o ambiente. Além disso têm também propriedades medicinais, como é o caso do funcho que é também utilizado como chá.
A investigadora diz também que o facto de estas plantas existirem no meio tropical é uma vantagem, na medida em que “o processamento não é muito complexo, ou seja, não exige técnicas muito sofisticadas que obrigam a um grande investimento”.
Intitulado “Propriedades larvicidas de plantas tropicais e mediterrânicas no controlo de vetores da dengue e da malária”, o trabalho de Diara Rocha é “praticamente inédito em Portugal”. No entanto, a autora admite que ainda existe “um longo caminho a percorrer” até à sua utilização prática.