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Pequenos peptídeos podem estar na base de nova geração de antibióticos

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Um grupo de cientistas alemães defendeu recentemente que os pequenos peptídeos podem estar na base de uma nova geração de antibióticos. O estudo Proceedings of the National Academy of Sciences demonstrou que os antibióticos podem ser desenvolvidos para atacar as células bacterianas sem danificar as dos humanos, dificultando também a resistência dos agentes patogénicos a antibióticos.

Os autores deste estudo estudaram um peptídeo denominado por MP196, que é constituído por quatro a dez aminoácidos. Alguns estudos já tinham descoberto que o MP196 era capaz de combater várias bactérias, incluindo algumas resistentes a vários fármacos.

Neste estudo foi demonstrado que o MP196 interfere com as membranas celulares das bactérias, afetando consequentemente dois processos celulares, a biossíntese da parede celular e a respiração celular. Ao interferir com a biossíntese da parede celular, o MP196 enfraquece a integridade física da célula bacteriana.

 

Os investigadores acreditam agora que o MP196 pode funcionar como ponto de partida para o desenvolvimento de novos fármacos capazes de atacar determinadas estirpes bacterianas sem danificar as células humanas.

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