Os autores deste estudo estudaram um peptídeo denominado por MP196, que é constituído por quatro a dez aminoácidos. Alguns estudos já tinham descoberto que o MP196 era capaz de combater várias bactérias, incluindo algumas resistentes a vários fármacos.
Neste estudo foi demonstrado que o MP196 interfere com as membranas celulares das bactérias, afetando consequentemente dois processos celulares, a biossíntese da parede celular e a respiração celular. Ao interferir com a biossíntese da parede celular, o MP196 enfraquece a integridade física da célula bacteriana.
Os investigadores acreditam agora que o MP196 pode funcionar como ponto de partida para o desenvolvimento de novos fármacos capazes de atacar determinadas estirpes bacterianas sem danificar as células humanas.