Publicado pelo Scientific Committee on Antarctic Research (SCAR), o novo livro resulta de uma colaboração que envolveu 147 cientistas de 91 instituições de 22 países, entre os quais Portugal.
Para a elaboração deste atlas, os cientistas envolvidos no projeto (oriundos da África do Sul, Alemanha, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, Chile, Dinamarca, Espanha, EUA, França, Holanda, Itália, Irlanda, Japão, Noruega, Nova Zelândia, Polónia, Reino Unido, Rússia e Suíça, além de Portugal) “reuniram toda a informação” existente sobre as espécies oceânicas e “partilharam a sua experiência e conhecimento”, refere a Universidade de Coimbra em comunicado.
Para José Xavier, único português que fez parte da equipa internacional de biólogos marinhos e oceanógrafos responsável pela elaboração do atlas, este vasto mapeamento de espécies permite “responder, pela primeira vez, a questões tão simples como quantas espécies existem na Antártida, onde estão distribuídas e qual é a biodiversidade existente nesta parte do planeta”.
Dividida em 66 capítulos, a obra “engloba também uma incrível coleção de fotos”, sublinha a Universidade de Coimbra.