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Nova terapia combinada menos tóxica em pacientes com Hepatite C com transplante de fígado

Um animal ser tratado numa primeira opinião vs num centro de referência pode diminuir em 50% a sua sobrevivência

Investigadores da Clínica Mayo, nos EUA, anunciaram esta semana que a terapia combinada com novos medicamentos orais, sem interferon, em pacientes com Hepatite C e transplante de fígado é segura e eficaz, depois de 12 semanas de tratamento. 

Habitualmente, os pacientes com Hepatite C submetidos a transplantes de fígado devem receber tratamento antiviral antes que os novos órgão sejam também infetados. O tratamento padrão demora cerca de um ano e é potencialmente tóxico.

“Este é o primeiro estudo a avaliar dois medicamentos novos – simeprevir e sofosbuvir – em pacientes de transplante de fígado. Com base num amplo estudo descobrimos que é melhor do que o tratamento atual”, refere Surakit Pungpapong, professor adjunto de Medicina na Clínica Mayo.

O Simeprevir e o sofosbuvir foram aprovados em 2013 pela FDA (autoridade para os medicamentos dos EUA) para uso pré-transplante, mas não combinados. A FDA requereu que fossem combinados com interferon e ribavirina. Contudo, neste estudo clínico ambos foram testados sem interferon antes do transplante e revelaram-se uma terapia rápida e eficaz.

“A erradicação do vírus foi excelente – mais eficaz do que com interferon e ribavirina – e com menos efeitos colaterais. O uso desses medicamentos, antes e depois do transplante, representa um avanço clínico substancial”, explica Pungpapong.

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