A descoberta foi feita num cão da raça Lagotto Romagnolo, raça que tem interessado vários cientistas devido às várias condições neurológica raras que afetam os animais. O novo estudo identificou um novo tipo de doença neuro degenerativa, caracterizada por disfunção cerebral e descoordenação de movimentos, podendo causar também movimentos anormais nos olhos e mudanças comportamentais.
“As descobertas genéticas que conseguimos fazer vão permitir-nos realizar estudos futuros mais detalhados para descobrir os mecanismos que causam a doença e para entender o papel da autofagia na função neuronal normal. Os resultados podem também ser importantes para o entendimento e tratamento de doenças neuro degenerativas”, revelam os responsáveis pela investigação.
As primeiras descobertas já permitiram desenvolver um teste genético para identificar os cães que possuem a mutação genética que dá origem à doença. “O teste genético não só ajuda nas decisões de criação, como também pode ser usado para diagnósticos veterinários”, explicam os cientistas.