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Modelo matemático prevê prevalência da Leishmaniose canina

Espanha regista surto de leishmaniose em humanos

Um estudou europeu, do qual fazem parte dois investigadores portugueses da Universidade Nova de Lisboa, desenvolveu um modelo matemático que permite prever a prevalência de Leishmaniose canina. A investigação mostra que a doença é epidémica na Europa mediterrânica e que Portugal é a terceira área geográfica com risco mais elevado da Europa.

O estudo europeu apresenta um algoritmo desenvolvido com base em diversas pesquisas de seroprevalência da infeção nos últimos 20 a 30 anos, em Portugal, e que permite o cálculo da prevalência da infeção.”Além de corroborar dados que já tinham sido divulgados pelo Observatório Nacional das Leishmanioses (ONLeish), este algoritmo, reforça a importância da prevenção da Leishmaniose. Esta ferramenta é mais um marco na sensibilização e prevenção da doença”, refere Lenea Campino, presidente do ONLeish.

O estudo mostra que Portugal é o terceiro país com a seroprevalência mais elevada na Europa (7.3%), apenas ultrapassado pela Itália (17,7%) e pela França (8,0%). A presença de anticorpos mantém-se quando a doença está ativa e algum tempo, que pode ir até anos após o tratamento. Este facto é comum na Leishmaniose canina, até porque nestes animais as recidivas são frequentes.

 

O último relatório do ONLeish apresentado em 2011 conclui que Portugal tem uma prevalência da doença considerada elevada, com a estimativa de 110 mil cães infetados.

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